quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Abre. Fecha. Esconde. Endurece.
Machuca. Alegra. Um sorriso. Um adeus.
Um pedaço de terra seca. Uma gota de chuva úmida.
A planta cresce no algodão.


E agora o que eu faço? Deixo ela só no copo? Planto num vaso, cuido e deixo crescer? Quem sabe no meio do bosque ela se encontre.



(Binho Cidral)

Fumam. Chove. Coração.


Diante do espelho, olhando pros olhos, o sol na íris!

É tudo uma forma c(d)olorida de esboçar o caminho. Um ou outro olhar que alcança a distância para o melhor entendimento. Vários outros que se perdem no percurso pela liberdade que qualquer afastamento consciente sugere ou pressupõe.
Voltas, corridas, pulos, os fiapos apalavrados vezes ásperos, vezes calmos. E na arena, ao fim de tanto suor, restam apenas os corpos cansados. E meia volta, volver, vou ver, para ver, pára, ler, para rever, viver, pára, pare, reter, ter de novo, ter-te novo, ser mais novo, viver vivo e ver, andar, parar, descer.

Ouvir... ou ir... ou (v) ir...

E no meio da trilha:



O vicio surge por acaso, quem sabe algumas vezes procuramos por ele. Mas com o tempo, se torna um hábito. O prazer de outrora transformado em rotina. Passa despercebido, como a fumaça saindo dos lábios.





Como os pés, s(c)aindo do chão. Tudo o que podemos! De joelhos, com as mãos.



Olhando pro não




pulsando canção. cor(ação)!






Encontros



A vida constituida de momentos. Alguns buracos abertos, na procura de luz, ou outra matéria ainda não denominada. O caminho até essa mina de tesouro é comprido, longo, talvez a gente nem chegue. No percurso, nos deparamos com pedras tão preciosas quanto o ouro, uma pedra de diamante, um rubi ou quem sabe pele humana?













Esse podemos chamar de Fi.






Enrique, Aue ou melhor... Barãozinho.